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domingo, 3 de janeiro de 2010

Gritei aos quatro ventos: "sou homossexual". Quem disse que seria fácil?


Por Ci Gravito

Sempre tive uma idéia errada e de certa forma, deturpada, do que seria viver em Deus. Quando comecei a frequentar a igreja, achava que a vida seria linda, azul e que tudo viria à mim em uma bandeja de ouro.

O começo da minha vida de “idas à igreja” foi assim: eu tinha muitos ao meu redor, todos dedicavam tempo, atenção, palavras, carinho, paciência (e que paciência). Eu focava/vivia nisso, aumentava histórias, contava mentiras, só para garantir aquela atenção enorme, para mantê-las por perto. Minha vida (de) pendia disso, da atenção recebida.

Então, pela primeira vez senti que a vida não é fácil, que certas coisas acontecem, nosso castelo de cartas cai. É só assim, no chão (ou sem ele), que aprendemos. As pessoas das quais eu (de) pendia foram embora. Em questão de um mês, vi a maioria delas irem. Fiquei sem chão. Voltei a buscar incansável por alguém para servir-me de suporte. Encontrei novamente. (De) pendi novamente. E pela segunda vez, senti que a vida não é fácil.

Sem explicação ou justificativa, algo que eu escondia há anos veio à tona: a atração por pessoas do mesmo sexo. Pareceu aumentar, bater mais forte no peito e doer mais. Eu queria pedir ajuda, mas tinha vergonha. Encontrei uma pessoa e, sabe-se lá por que, ela me ouviu e passou a me ajudar incomparavelmente. Adivinha?! Passei a viver em função dela. Depois de seis meses, em uma infeliz análise, cheguei a uma das piores conclusões da minha vida: eu estava apaixonada. Apaixonada pela pessoa que se dispôs a ajudar, a dar a mão e a falar de Deus para mim. Mais uma vez, vi que a vida não é fácil. Afastei-me por umas semanas, mas a (de) pendencia não permitiu a distância. Contei. Confessei a paixão e a partir daí, as coisas só pioraram. Os meses seguintes foram o princípio de uma vida que eu não imaginei viver. Haviam pessoas por perto, mas eu não poderia contar a paixão por alguém casado e do mesmo sexo. Eu não poderia contar que olhava para casais homossexuais e ficava com inveja, por sentir que nunca seria feliz como eles. As coisas só aumentavam e me assustavam mais, tomaram proporções inimagináveis.

Alguns meses depois da confissão, a vida afastou, também, a pessoa que estivera mais presente. E afastou aquelas que estavam “meio-presentes”. Fiquei só. A partir daí, sem alguém para ser meu chão, caí de para-quedas em uma realidade chocante, não vivida até então. Novamente, vi que a vida não é fácil.

Passei a viver uma personagem e a alimentar todos os meus desejos. Entrei em comunidades e conheci pessoas. Conversei e expus tudo o que confinei no tempo que correu. Manifestei aquilo que achei ser “o fogo que me alimentava”. Gritei aos quatro ventos: “Sou homossexual! Nunca mais ficarei com um homem!” E, na época, me senti inacreditavelmente bem com isso. Senti-me livre, realmente vivendo o que sempre sonhei. Fiquei com várias mulheres. Três delas ficaram mais marcadas. Ao lado de uma delas, cri viver os melhores dias da minha vida até então.

Mas, como outrora, vi que a vida não é fácil. Começou a faltar-me algo. Naquela vida perfeita, na qual eu tinha mulher, era muito bem aceita e amada, frequentava lugares extremamente agradáveis, senti falta de algo. Um vazio no peito. Um gosto estranho, como se, ao mesmo tempo que aquela vida era perfeita e aparentava ser doce, era extremamente amarga. Tudo deveria deixar feliz, mas não deixava. Eu procurava um pouco de paz, mas não achava.

A vida não é fácil, mas é surpreendente. Aquela pessoa que me ajudou, aquela pela qual fui apaixonada e que, diga-se de passagem, eu não queria ver nem pintada de ouro, reapareceu. E como um tapa na cara, ela voltou a conversar, perguntar e lutar ao meu lado. Em um momento de choque de realidades e ao perceber que a felicidade verdadeira não estaria ali, ao lado de mulheres, confessei querer sentir Deus. Foram alguns meses levando a situação com a barriga. Vivi naquele mundo “perfeito” e tentei me reaproximar de Deus. Mas, um dia, percebi que dali para frente seria menos fácil do que eu imaginei. Teria que decidir. Foi a decisão mais difícil da minha vida: abrir mão daquela realidade “perfeita”, acolhedora, de um lugar onde eu tinha certeza ser amada, por um futuro inesperado, pelo desconhecido e por uma felicidade que eu ouvia ser real, mas nunca sentira. Eu teria que abrir mão das minhas mentiras, do meu prazer, para viver exatamente o oposto.

Escolhi.

Pela primeira vez, decidi. A única pessoa que tinha todos os motivos para não estar ao meu lado, foi a que chorou ali, a que sentiu e viveu todos os momentos.

Achei que, por ser a decisão certa, seria fácil. A decisão foi difícil, mas achei que as dificuldades acabariam por ali. Idéia deturpada, como eu disse. A dor por ter aberto mão da “vida perfeita” foi enorme. Aquela pessoa ficou ao meu lado no começo. Manteve-se extremamente presente mas quando comecei a depender demais, a vida a afastou. Ficou nítido, ali, que a vida nunca mais seria fácil. Foi instantâneo, ela saiu de perto e tudo voltou. A mulher que eu tinha como “sonho de consumo” começou a me dar bola, as pessoas voltaram, estava tudo ali, na bandeja de ouro. Aquele passado batia à porta. Em um mês, eu já estava à beira do precipício. Não fiz grandes escolhas, só entrei em um site, li um livro e me apressei para ir à igreja. Sem que eu percebesse, afastei-me um pouco da beira do precipício. E, aos poucos, fui me afastando cada vez mais.

As dores não diminuíram, muito pelo contrário. Conforme Deus vai moldando, parece doer mais. Tive que abrir mão das mentiras, que me prendiam incomparavelmente; tive que me afastar de pessoas, cortar certas relações, deixar de frequentar determinados lugares. Mas, finalmente, tenho felicidade e paz. O incrível é que, mesmo com dificuldades e dores, a felicidade mantém-se. A paz de estar em Deus é inexplicável e por mais dores que eu passe, por mais que eu ache algumas vezes que não dá para sobreviver, a paz reaparece inexplicavelmente.

Muitas pessoas não viveram a recompensa na terra por suas atitudes, por suas escolhas e dificuldades. A paz verdadeira, o dia de estar realmente tranquilo não é aqui, não está aqui e, muito provavelmente, não estará… Não espere viver em um mundo cor-de-rosa por que a verdadeira recompensa por tudo o que plantamos não está aqui.

Nesses meus 19 anos de vida, procurei uma felicidade palpável, uma paz plausível ou justificável, procurei vida e felicidade em coisas, pessoas. Hoje vejo que a justificativa para a felicidade é uma só: Deus. Sou feliz, hoje, como nunca fui. Amo como nunca amei. Vivo como nunca vivi. Não sei o que virá. Não sei se vou morrer amanhã ou não. Sei que tenho paz por tentar viver em Deus o tempo todo. Sei que, não importa o que aconteça, Ele estará ao meu lado e isso me basta.

Deus ama a todos e dá oportunidade a todos, basta você escolher: Ele ou você.

Au revoir.

God bless, ya.

Fontes:
Thats The Time (Ci Gravito) via

Daniela Pires é membra da UBE na plataforma Orkut, congrega na Assembleia de Deus Nova Aliança, Cuiabá - MT, e edita o blog Adna Jovem ao lado de muitos outros internautas.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Assembleia de Deus ameaça Senadores que votarem a favor do PL 122/2006

Por Paulo Cavaleira

No dia 04 de dezembro, representantes dos 26 estados brasileiros e distrito federal participaram de uma reunião na sede nacional da Igreja Assembleia de Deus, em Brasília. convocada pelo Bispo Manoel Ferreira. O encontro serviu para formular uma carta protesto que será entregue aos Senadores sobre PLC 122/06. O projeto, caso seja aprovado, pode criar uma “ditadura gay e ameaçar a pregação do evangelho”, segundo os idealizadores da reunião.

“Todos os senadores que votarem a favor, lembrando que este projeto só chegou lá ferindo os regimentos internos e os ritmos da casa, terão suas fotos publicadas em todos os órgãos de comunicação da Assembleia de Deus e serão consideradas pessoas não gratas e inimigas da ordem social, da moral cristã”, frisou pastor David Cabral, representante da igreja no Rio de Janeiro.
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Caso a carta não surta efeito a Assembleia de Deus promoverá uma mobilização nacional.
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Fonte: Gospel + | Gnotícias
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Pressão internacional de ativistas gays sobre Uganda gera lei duríssima contra todas as atividades homossexuais

Por John-Henry Westen e tradução de Julio Severo

KAMPALA, Uganda, 27 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Embora um projeto de lei anti-homossexualidade muito criticado em Uganda seja patentemente rígido demais, a lei vem como reação direta à pressão opressiva de ativistas políticos gays internacionais sobre Uganda para aceitar a homossexualidade como normal, de acordo com um especialista cristão que esteve recentemente em Uganda para testificar contra a atual redação do projeto. Aliás, conforme indicou o Dr. Scott Lively, presidente da organização Defenda a Família, o preâmbulo do projeto e o próprio projeto contêm muitas referências a medidas que impedem a pressão internacional sobre Uganda para aceitar os valores sexuais do Ocidente que são detestáveis para a cultura ugandense.

O projeto de lei declara explicitamente que tem como objetivo "fornecer legislação abrangente e intensificada para proteger a cultura amada do povo de Uganda". A meta é proteger "os valores legais, religiosos e familiares tradicionais do povo de Uganda contra as tentativas de ativistas de direitos sexuais que buscam impor seus valores de promiscuidade sexual no povo de Uganda".

O Dr. Lively, um ativista pró-família e jurista da Califórnia, estava em Uganda em março para testificar diante de legisladores ugandenses que estão agora considerando a legislação. Numa entrevista para LifeSiteNews (LSN), o Dr. Lively explicou que a iniciativa para criar a lei foi "a muita interferência externa de ativistas gays europeus e americanos tentando fazer em Uganda o que têm feito no mundo inteiro — homossexualizar a cultura". Uma de suas principais preocupações, explicou Lively, "são os muitos homens homossexuais que entram no país e abusam de meninos que estão nas ruas".

Lively explicou que o projeto de lei, em sua atual redação, é sem dúvida alguma rígido demais. A lei imporia a pena de morte naqueles que cometessem um estupro homossexual e se envolvessem em relações homossexuais com menores de idade, e em alguém que conscientemente cometesse atos sexuais homossexuais enquanto tendo AIDS. Os culpados de deliberadamente se engajar em atos sexuais passariam a vida inteira na prisão.

A lei, conforme está escrita, poderá também entrar em conflito com os direitos de líderes religiosos de ouvir confissões e não revelá-las, disse Lively, já que o projeto de lei declara que aqueles que estão em autoridade que não revelarem para a polícia conhecimento de atividade homossexual dentro de 24 horas enfrentam uma pena de até três anos de cadeia.

Embora os líderes católicos de Uganda não tenham ainda respondido publicamente ao projeto de lei, eles sistematicamente expressam revolta contra as tentativas do Ocidente de impor a aceitação da homossexualidade no país. No mês passado no Sínodo da África no Vaticano, bispos do continente inteiro comentaram suas preocupações sobre a pressão anti-família internacional.

Resumindo os debates, o Cardeal de Cape Coast, Gana, Peter Turkson, disse que o Sínodo havia "descrito de várias maneiras um feroz ataque contra a família e a instituição fundamental relacionada do casamento de fora da África e o atribuiu a fontes diferentes". Os bispos, disse ele, "denunciaram vigorosamente a ideologia e as campanhas internacionais que são impostas em países africanos sob falsos pretextos ou como condições para assistência de desenvolvimento".

Lively disse que ele foi para Uganda "com o propósito de convencê-los a liberalizar a lei tornando-a mais terapêutica". Ele testificou para os legisladores no Congresso de Uganda que ter uma legislação contra a homossexualidade no código penal é importante, pois protege a sociedade contra aqueles que querem promover em público e nas escolas a homossexualidade como algo bom. Ele observou porém que o atual projeto de lei foi "longe demais".

Lively lamentou que até mesmos os líderes cristãos das nações "homossexualizadas" do Ocidente tenham "retrocedido para a última linha de defesa que é defender a definição tradicional do casamento". Ele sugeriu que é importante que "a homossexualidade seja vigorosamente desestimulada nas políticas públicas. Mas com tanta agressividade quanto necessária para impedi-la de ser promovida na sociedade".

"De certa forma como o Oregon trata a maconha", explicou ele. "A lei está no código penal, e é muito raramente executada, mas porque é executada e porque é ilegal, ninguém tem permissão de entrar nas escolas e dizer que fumar maconha é uma coisa legal".

"Mas se você for longe demais, e começar a executar a lei e jogar as pessoas na cadeia, você acabará fazendo mais mal do que bem", concluiu ele.

Lively também disse para LifeSiteNews que para entender a oposição à homossexualidade em Uganda é necessário reconhecer a importância da festa de 3 de junho dos mártires ugandenses Santo Charles Lwanga e companheiros, a qual ainda é celebrada na nação todos os anos.

Os mártires foram mortos no século XIX em Uganda pelo então rei Mwanga por interferirem com as atividades homossexuais do rei. O rei Mwanga era um governante violento e pedófilo que abusava de meninos novos que lhe serviam como meninos de recados e empregados.

O crescente número de conversões entre os meninos do rei o deixou furioso, pois eles não mais queriam participar de seus atos sexuais imorais. Ao todo, 22 convertidos aceitaram a morte, em vez de renunciarem à sua fé católica.

Fonte: via e Life Site News

Artigo publicado originalmente com o título "Pressão internacional sobre Uganda para aceitar a homossexualidade provocou lei muito rígida".
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sábado, 12 de dezembro de 2009

Pastor Silas Malafaia rasga o verbo contra o PL 122

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Pl 122 na busca do Google - 1º e segundo lugares

João Cruzué

Neste sábado, o Pastor Silas Malafaia mostrou à sociedade brasileira que homens religiosos também possuem capacidade política. O Pastor e o Senador Magno Malta bateram de frente contra o velho sofisma criado (por descrentes) para cabrestear os crentes.

Diz esta meia-verdade que pastores e crentes devem se ater apenas à vida religiosa e não praticar atos políticos. Besteira! Crentes também têm o direito ao exercício pleno da cidadania.

E se esta cidadania não for exercida amplamente, os cristãos praticantes correm o risco de serem tangidos e governados por descrentes que há muito tempo vêm brandindo o bordão de "país laico, país laico", para enfiar goela abaixo da sociedade atitudes e comportamentos ofensivos e destrutivas da família. Bordão embrulhado em papel de ouro tão puro e moderno que só os inteligentes podem ver! É isso é o que penso do 122 é.

Por outro lado esses memsmos não se cansam de repetir para a sociedade que crentes são pessoas atrasadas, ignorantes, de classe baixa, que usam roupas fora de moda, cabelos compridos, gente pobre e bando de trouxas. Querem calar a nossa boca e roubar a nossa voz. E nós, passamos a ser discriminados há muito tempo por jornalistas da grande imprensa em geral (principalmente da TV Globo, Revista Veja, Jornal O Estado de São Paulo etc). e sempre ficamos caladinhos. Este silêncio têm desanimado os nossos filhos.

Pastor Silas pode ter muitos defeitos, mas tem sido a única autoridade religiosa neste país que tem dado a cara para bater. Está começando a utilizar as mesmas atitudes de outro pastor: Martin Luther King.

Crente não tem "alergia" de gays, pois Jesus não discriminava ninguém e mandou os discípulos dele pregar o Evangelho do Reino à toda criatura, principalmente aos mais desprezados pela sociedade. É dever de todo pastor receber bem e tratar com respeito e amor a qualquer cidadão que entrar pelas portas de sua Igreja. Mas tenha paciência, aprovar uma lei que vai dar de dois a cinco anos de cadeia ao cidadão que criticar e reprovar atos de afetividade homossexual em lugares públidos - é o fim da picada. É como se de repente a exceção ditasse as regras.

E tem muito político "moderno" disposto a tudo para aprovar isto. Pois bem, se este jogo vai ser decidido pela forma política, então vamos exercer nossa cidadania - que vença a democracia. Não poderia deixar de mencionar o nome do Senador Demóstenes Torres, que alertou seus outros seis colegas que iriam votar que foi posto SORRATEIRAMENTE em votação às 05:00 da manhã, depois de uma longa noite de votação, no final de 2008. Se não fora a mão de Deus e aquele Senador, a sociedade brasileira já estaria sendo puxada pelo cabresto de uma minoria cuja conduta não é aprovada nem pela Biblia nem pelas famílias brasileiras.

Intolerância, nunca! Firmeza de opinião, sempre!



|ubeblog.com|
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A enquete de novembro do Senado Federal perguntando se o brasileiro é a favor da Ditadura Gay termina com a vitória de cristãos



Eram 23h59 quando a pesquisa saiu do ar na página do site do Senado Federal. O resultado da vitória foi apertado, porém, revelou a opinião da maioria dos brasileiros. A população, em sua maior parte, é contra o PL 122/2006.

Os idealizadores da pesquisa deixaram muito a desejar ao pedirem a opinião dos cidadãos do Brasil sobre este Projeto de Lei. Por mais de uma vez a pesquisa sumiu. No primeiro sumiço, quando o NÃO - posicionamento contra a aprovação do Projeto de Lei - vencia em disparado, após sete dias de existência, ao voltar houve um recomeço do zero sem explicações plausíveis.

Assim sendo, podemos considerar que a vitória dos cristãos foi dupla. Por duas vezes os brasileiros disseram NÃO ao PL 122/2006! Então, esperamos que o senhores Senadores reflitam e votem de acordo com seus eleitores, rejeitando-o também.

E.A.G.
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domingo, 29 de novembro de 2009

Rádio Melodia FM - Debate acalorado sobre homossexualismo - Silas Malafaia e Marco Gladstone, da Igreja Contemporânea

Na sexta-feira passada, 27 de novembro, o Pr. Silas Malafaia participou de um debate na emissora carioca Rádio Melodia FM, prefixo 97.3, cujo tema era as relações homossexuais.

A roda de debatedores também contou com as presenças de Pr. Paulo Afonso, Pr. Augusto Miranda (Assembleia de Deus de São Gonçalo – RJ), Paulo César (Catedral da Assembleia de Deus em Jardim Primavera, Duque de Caxias – RJ), o Desembargador Fábio Dutra, e Marco Gladstone (homossexual e pastor da Igreja Cristã Contemporânea).

O desembargador esclareceu o fato de que a nossa Constituição Federal não reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Deixou claro que a Carta Magna é expressa no sentido de que tanto o casamento quanto a união estável, só são legais entre as pessoas homem e mulher.

Por sua vez, Gladstone insistiu na idéia de uma igreja cristã que pode acolher o homossexual, sem, contudo, censurar a prática das relações de pessoas do mesmo sexo, denominada por ele como relações homoafetivas. Afirmou que, ao lado do seu companheiro, deseja abrir novas igrejas.

Em seu turno, Paulo Afonso foi claro e direto ao falar da necessidade do cristão amar a pessoa do homossexual, mas, não aceitar à luz da Bíblia a prática homossexual.

Sempre interrompido por Gladstone, o pastor Silas Malafaia foi contundente e firme em suas colocações contra a prática homossexual. E em meio ao calor do debate, alguém do auditório se destemperou e gritou xingamento dirigido contra sua heterossexualidade. Ao que foi respondido prontamente que poderia ser levado aos tribunais pela atitude impensada.

Ouça o áudio: aqui.

E.A.G.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

PL 122/2006 - Projeto de Lei da Mordaça Gay passa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) como substitutivo

[Foto: Comissão de Assuntos Sociais (CAS)]

Nota do UBE Blogs - União de Blogueiros Evangélicos: A nossa posição deve continuar a mesma, continuar votando NÃO na Enquete do Senado Federal (aqui).

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A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta terça-feira (10), projeto de lei que torna crime a discriminação contra idosos, deficientes e homossexuais. A proposta (PLC 122/06), de autoria da então deputada Iara Bernardi, foi aprovada na forma de substitutivo oferecido pela relatora, senadora Fátima Cleide (PT-RO). A matéria agora será examinada pelas comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), antes de seguir para votação em Plenário. Como recebeu alteração no Senado, o projeto voltará à Câmara dos Deputados.

A senadora ressaltou que o projeto foi amplamente discutido em várias audiências públicas, com a participação de diversos segmentos sociais, nos dois anos em que tramita no Senado. Com a apresentação do substitutivo à proposta, Fátima Cleide solicitou cancelamento de audiência prevista para debater mais uma vez o assunto na CAS.

A proposta original incluiu a punição de atos discriminatórios por sexo, gênero ou orientação sexual na lei que pune a discriminação por racismo, religião ou local de nascença (lei 7.716/89). O substitutivo da senadora Fátima Cleide ampliou o rol dos beneficiários da lei para punir também a discriminação ou preconceito de origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.

A homofobia é a principal causa da discriminação e da violência que se pratica contra homossexuais e transgêneros. São milhões de cidadãos considerados de segunda categoria: pagam impostos, votam, sujeitam-se a normas legais, mas, ainda assim, são vítimas de preconceitos, discriminações, chacotas - ressaltou a senadora.

Fátima Cleide disse que o substitutivo está embasado em princípios fundamentais da Constituição, que não admite qualquer forma de discriminação.

Na avaliação da presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), O Brasil é "um país livre e as pessoas devem ter seus direitos respeitados". A senadora lembrou a agressão que sofreu a estudante universitária Geysi Arruda, da Universidade Bandeirante (Uniban), por ter ido à aula com vestido curto. Rosalba alertou que situações como essa podem gerar todo tipo de violência.

Iara Farias Borges / Agência Senado

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sábado, 7 de novembro de 2009

A enquete de novembro do Senado Federal perguntando se o brasileiro é a favor da Ditadura Gay, sumiu! Por quê?

A explicação dos gerenciadores do site do Senado Federal:
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Ontem, os resultados mostravam que a maioria dos brasileiros rejeitam o PL 122/2006:
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Pérola numa comunidade de gays. O "respeito" de um homossexual:
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Print: EAG
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A enquete de novembro do Senado Federal pergunta se o brasileiro é a favor da Ditaduta Gay


O Senado Federal criou uma enquete para verificar a opinião pública sobre o PLC 122/2006 (Lei da Mordaça Gay). Esta enquete ficará no ar durante todo o mês de novembro. Peça para seus conhecidos, contatos, votarem contra (votar NÃO!).

O voto NÃO não é contra os homossexuais é em favor da Democracia.


Entre na página da Agência Senado (aqui) e baixe a barra de rolagem até o meio. Do lado direito da tela, você encontrará a enquete: “Você é favorável à aprovação do projeto de lei (PLC 122/06) que torna crime o preconceito contra homossexuais?”

Vamos lá, e divulguemos também. Usem os blogs, os sites, os fóruns de suas comunidades virtuais, seus contatos do profile no Orkut, no Ning, os contatos de e-mail, o Twitter, o Facebook, seu telefone, o mural da sua igreja. Vote e concientize outros a votarem também.

Este texto está liberado para cópias.


E.A.G.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PL 122 - Evangélico fale com o Senador do seu Estado


FORMULÁRIO DE COMUNICAÇÃO COM O SENADO FEDERAL



Endereço do formulário:
Alô Senado

João Cruzué

Use o espaço Alô Senado sempre que quiser manifestar-se sobre algum assunto.

Clique na figura ou use o Link para acessar o formulário e expressar sua opinião. Seja educado. use o pronome de tratamento adequado: Excelentíssimo Senhor Senador ou Excelência. Não escreva qualquer coisa. É melhor fazer uma redação curta, planejada, objetiva e com a ortografia correta. E não se esqueça: fale principalmente para os senadores do seu Estado.

Obs.: Limite de 500 caracteres.

colaborou para esta informação.


Protocolos do Senado PlC 122

Mensagens enviadas por João B. Cruzué

Excelência,

Sobre o PLC 122/2006

Entendo os interesses dos homossexuais quanto as garantias de união civil e combate à discriminação.

Como cidadão estou preocupado: A redação que pretende alterar as leis usa o termo "preferências sexuais". Ora, este termo é muito abrangente, inclue até pedófilos.

Como evangélico, conhecedor dos efeitos da lei no exterior, não quero perder o direito de crítica à opção homossexual, nem quero ser preso por ensinar diferente na Igreja e na minha casa.


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sábado, 10 de outubro de 2009

Tramitação do PLC 122.06 no Senado Federal

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Marina Silva, Magno Malta e Marcelo Crivella.
Senadores evangélicos



PLC 122 - Ações documentadas até 10. 10. 2009
Senado Federal



Link da fonte - Senado Federal: Projetos e Matérias Legislativas


COMENTÁRIO:

do Autor do Blog: Para que fique bem claro, este blog trabalha com informações. Como evangélico tenho pontos de vista diferentes da comunidade GLTBS. Vemos as coisas de formas diferentes no campo das ideias. Se eu dissesse que nutro qualquer sentimento de ódio contra homosexuais NÃO estaria sendo verdadeiro. O mesmo amor e respeito que tenho por mim, tenho por todos os seres humanos. Não aprendi odiar o desprezar as pessoas na Igreja onde congrego desde 1977.

Meu engajamento nesta questão se baseia no seguinte temor: Se a Lei maior deste país for alterada para penalizar cristãos por que criticam opções sexuais alheias - eu sou contra. Por que? Por há várias opções sexuais além de heteros e homosexuais. E críticas contra condutas é liberdade de expressão. Direito constitucional garantido, que não quero que mude. Assim como católicos, ateus e evangélicos sofrem críticas todo dia através da imprensa ou opiniões de quem quer que seja, a crítica à conduta homossexual não pode virar tabu. É isso que defendo.

Defendo o direito de ensinar dentro da minha casa que a conduta homossexual não é adequada para minha família nem para os fiéias da Igreja que pertenço. Que não quero ver pais, mães, padres e pastores presos porque ensinam ou criticam a conduta homossexual, com base em uma lei, que se passar, vai dar oportunidade para interpretações muito subjetivas.

Isto já acontece em alguns países da Europa. As Igrejas estão sendo obrigadas a aceitar liturgias impostas com base em lei. Ou seja, naqueles países, alguns líderes de Igrejas já racionalizaram o profano e piraram, e cuspiram na Palavra de Deus. Por exemplo - na Suécia, berço das Assembleias de Deus. (João Cruzué)

Aviso importante: Se você for enviar email para o Senado Federal, envie um para cada senador, separadamente. Se você enviar seu email colocando o endereço de todos os Senadores, além de ser falta de educação, ele vai ser bloqueado pelo filtro de "spam" e não ser recebido por ninguem.


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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Debates acalorados marcam tramitação de proposta contra homofobia


Pastor Silas Malafaia entrega manifesto de cristãos contra o PL 122/2006 em Brasília

Na semana passada, o site oficial do Senado citou artigo deste blogueiro, escrito em 2007. Confira neste blog e na própria fonte (aqui).
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"Durante o período em que tramitou na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia, foi debatido em uma acalorada audiência pública. Nem mesmo as rosas brancas distribuídas na ocasião por militantes da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) arrefeceram a polêmica.

Presente ao debate, Ivair Augusto dos Santos, representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, defendeu a aprovação da proposta argumentando que os homossexuais convivem rotineiramente com a discriminação e a violência. A cineasta Tizuka Yamasaki, que tem um filho gay, também argumentou que a proximidade afetiva tem o poder de cortar a barreira da discriminação.

Mesmo condenando atos discriminatórios contra homossexuais, representantes de grupos católicos e evangélicos defenderam a rejeição do projeto. Para o assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Paulo Leão, além de inconstitucional, o projeto atentaria contra a liberdade de opinião. Opinião semelhante foi manifestada pelo reverendo Guilhermino Cunha, para quem a livre manifestação de afeto por homossexuais em locais públicos, como garante o projeto, feriria a Constituição e o Código Penal.
Na ocasião, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) sustentou que as desigualdades não serão superadas se as diferenças não forem encaradas com fraternidade e respeito. Para a senadora Patrícia Saboya (PSB-CE), quem discrimina homossexuais deve ser punido com rigor. Também se declararam a favor do projeto os senadores Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Serys Slhessarenko (PT-MT).

Contrário à aprovação do texto, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) defendeu a revisão de alguns pontos a partir de negociação entre as partes. O senador Magno Malta (PR-ES) avaliou a proposta como “draconiana”, afirmando que a mesma seria inconstitucional.

Enquanto o projeto tramita no Congresso, as manifestações favoráveis e contrárias à proposta ganharam a internet. Diversos espaços de discussão foram criados na rede mundial de computadores, entre os quais os sites do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (https://www.naohomofobia.com.br) e o da
União de Blogueiros Evangélicos (https://ubeblog.com/2007/11/pl-1222006-votem-contra-todos-os.html)".

E.A.G.

Fonte: Silvia Gomide / Agência Senado
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

JULIO SEVERO: IMPOTÊNCIA CRISTÃ DIANTE DA MILITÂNCIA HOMONAZISTA

Leia a mais recente matéria do blogueiro que teve seu site caçado, recebeu ameaças mas não pára diante de quem quer nos calar.
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O que está levando a minoria homossexual a prevalecer sobre a maioria cristã? Essa é a pergunta. A minha resposta é:

"Caro Julio

Eu acredito que teremos muitas surpresas nas próximas eleições. Parece que os eleitores cristãos estão dormindo, mas apenas estão calados. É silêncio contido como forças de toneladas de águas represadas. O dia em que os muros se romperão será no dia da votação.

O trabalho de quem é formador de opinião é mostrar quem é quem. Mas é preciso fazer isso com bastante desenvoltura. A capacidade de transmitir idéias decodificando complexidades, explicar termos técnicos aos leigos e fazer essa mensagem correr livremente deixando bem claro que há liberdade de uso dos nossos textos.

Para quê direito autoral se estão querendo caçar nossos direitos de livre expressão?"
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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

PL 122/2006 - VOTEM CONTRA TODOS OS POLÍTICOS FAVORÁVEIS À APROVAÇÃO DO PROJETO!

Petistas pedem respeito à livre expressão sexual e criticam programa Vitória em Cristo por fazer campanha contra à Mordaça Gay

A deputada Cida Diogo (PT-RJ), coordenadora da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT, defendeu nesta segunda-feira (12) uma ampla mobilização social em prol da aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia.

De acordo com a parlamentar, existem movimentos "deturpando o projeto sem saber exatamente o que se pretende". A declaração da petista foi motivada por afirmações contrárias ao projeto feitas pelo pastor Silas Malafaia, da igreja Assembléia de Deus, em seu programa de televisão “Vitória em Cristo”.

"Isso mostra a necessidade de organização no sentido de um amplo debate para esclarecer o projeto contra a homofobia. Não se trata de questionar a posição da igreja sobre o homossexualismo mas, sim, do respeito à livre expressão sexual", afirmou a petista.

Exibido pela Bandeirantes, Rede TV! e CNT entre 12h e 17h, o “Vitória em Cristo” está fazendo campanha para que evangélicos enviem e-mails a senadores contra a aprovação do projeto que torna crime a discriminação sexual por orientação sexual. O projeto que criminaliza a homofobia já foi aprovado na Câmara e aguarda apreciação do Senado.

A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que também integra a frente, classificou como intolerante e desrespeitosa a campanha protagonizada pelo pastor.
"É lamentável que nos dias de hoje, com o grau de informação que vivemos, que se tenha esse tipo de conduta. Não se trata de conservadorismo, trata-se de falta de respeito à livre expressão sexual", afirmou. Fátima adiantou que irá discutir, no âmbito da frente parlamentar pela Cidadania GLBT, providências contra esse tipo de campanha.

Em função de denúncia por parte de entidades em defesa da livre expressão sexual, o Ministério da Justiça abriu um processo que visa reclassificar o programa de Malafaia. Caso seja constatado linguagem depreciativa e conteúdos verbais que expõem as comunidades GLBTs, o programa passará a ser impróprio para ser exibido antes das 20h.

No programa, Malafaia (que compra horários nas TVs) defende que “ninguém nasce homossexual”, porque “não existe cromossomo homossexual”. Diz que o homossexualismo é “distorção” e “aberração”. Ele argumenta que não ofende os gays, que apenas os critica. Impedir isso, diz, seria censura.
Fonte: site do PT .
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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

HOMOFOBIA OU HETEROFOBIA? ENSAIO DE UM MESTRE EM DIREITO


Por Uziel Santana

“Constituição Federal. Título II. Dos Direitos e Garantias Fundamentais.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...).”
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A Constituição Federal de 1988 representa para a nossa sociedade o documento público de maior relevância e repercussão jurídico-político-social. É de tal modo importante que os principais e fundamentais valores e preceitos costumeiros da nossa sociedade estão lá, de modo categórico, estabelecidos; seja na forma de princípio jurídico-constitucional, seja na forma de norma jurídico-constitucional.
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E um princípio jurídico – como todo o “Direito” em si – nasce na sociedade e é estabelecido pela sociedade, para a sociedade, seja por via direta, seja através dos representantes que a própria sociedade elege para consecutar a atividade legislativa. Na verdade, um princípio jurídico é um valor social tão importante e insuperável da sociedade que ela entende que não pode viver sem o mesmo e, em assim sendo, a partir de tal constatação, resolve, para dar uma maior estabilidade às relações sociais, esculpi-lo no sistema jurídico, primeiramente, na Constituição.
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Do mesmo modo, as normas jurídicas, como pautas de comportamento que a sociedade estabelece para todos, indistintamente, nada mais são do que expressões daquilo que ela mesma considera ser o seu “bem”, o seu “belo” e a sua “verdade”. O que os romanos chamavam de mores maiorum civitatis, isto é, a moral da sociedade. E tudo isso se forma – os princípios e normas do nosso ordenamento jurídico – através de um sistema de exercício e controle de poder que, no nosso caso, chamamos de democracia. Democracia que, no dizer de Abrahan Linconl, é o governo do povo, pelo povo e para o povo. Onde, democraticamente, os princípios e normas jurídicas são estabelecidos nos parlamentos. De tal maneira que o “Direito”, uma vez institucionalizado, deve representar o padrão moral da maioria da sociedade, sempre respeitando o direito de expressão dos que contra esta maioria se opõe, porque seria inadmissível, num Estado que se diz Democrático de Direito – onde mais do que isso, os direitos sejam, realmente, democratizados – a suplantação dos princípios da liberdade de expressão, de pensamento e de crença, todos, inclusive, garantidos pela nossa Constituição de 1988.
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Por que estamos a dizer tudo isso? Qual o “leitmotiv” (motivo condutor) deste nosso ensaio semanal, onde já na epígrafe começamos dizendo que a nossa CF de 1988 estabelece, como direito fundamental, que todos são iguais perante a lei de modo que nenhum indivíduo ou grupo social – por mais forte ou mais fraco que seja – pode ter, sem razão de ser, privilégios legais em contraposição aos interesses dos demais que estão na mesma situação?
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O motivo que nos conduz a escrever, analiticamente, aqui, e que tem tudo a ver com o que dissemos acima – isto é, com o direito como expressão democrática dos anseios e valores sociais e não de apenas um grupo social que quer impor a sua visão de mundo a todos – é o Projeto de Lei 122/2006, que tramita no Senado Federal e que tem como relatora a Senadora Fátima Cleide (PT-RO). Na verdade, tal projeto iniciou ainda em 2001 na Câmara Federal (PL 5.003/2001) com a proposição e relatoria da ex-Deputada Federal Iara Bernardi (PT-SP) e tem sido oficialmente apoiado pelo Governo Federal.
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Tal projeto visa a alterar o Código Penal, a Lei nº 7.716/89 e a CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas) e o seu objetivo precípuo é criminalizar condutas consideradas “homofóbicas”. E o que seria isso?
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O termo “homofobia” foi cunhado em 1972 pelo psiquiatra norte-americano George Weinberg, no livro “Society and the Healthy Homosexual” (New York, St, Martin’s Press, 1972) e, nesta sua definição clínica, seria “medo e ódio aos homossexuais”. Na verdade, como esclarece o filósofo Olavo de Carvalho “até hoje os apologistas do movimento gay não entraram num acordo sobre se existe ou não a homofobia como entidade clínica, comprovada experimentalmente.”. O fato é que, seja como for, “é absolutamente impossível provar, por meios experimentais ou por quaisquer outros, que toda e qualquer rejeição à conduta homossexual seja, na sua origem e nas suas intenções profundas, é substancialmente idêntica ao impulso assassino voltado contra homossexuais.”. É exatamente assim que o PL 122/2006 faz. Em verdade, faz mais do que isso, pois, na contramão das tendências modernas do Direito Penal, que descriminaliza condutas, o referido projeto quer impor, criminalizando e colocando o aparato policial a serviço de um grupo restrito (os homossexuais), valores que vão de encontro ao que pensa a esmagadora maioria da sociedade brasileira que é, eminentemente, cristã e heterossexual.
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Pior que isso é a forma como o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e está agora sendo votado no Senado Federal, isto é, sem debate algum com a sociedade civil, de modo que estamos bem próximos do estabelecimento de uma “ditatura da minoria”. E por isso a questão temática: “homofobia ou heterofobia?” Porque, conforme veremos, nos termos do Projeto, os heretossexuais é que passarão a ter medo do que pode acontecer com eles caso, por exemplo, insurjam-se contra um professor que, por ser homossexual, está ensinando na escola fundamental que o filhinho é livre para escolher ser homossexual ou heterossexual, independentemente da educação de seus pais. E se o diretor da escola, sabendo disso, demite o professor homossexual, nesse caso, segundo também estabelece o projeto, os dois (o pai da criança e o diretor) podem ser presos e condenados. Ou, num outro exemplo, tão grave quanto esse, imagine o Padre ou Pastor que, na sua homilia, discursa condenando as práticas homossexuais, como sodomia, lesbianismo, pederastia e etc. Ele, segundo o projeto, pode ser preso em flagrante delito pela Polícia e ser condenado de 2 a 5 anos de reclusão. Esses são só dois exemplos!
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Homofobia ou Heterofobia? Eu, como professor e cristão, uma vez aprovado o Projeto de Lei 122/2006 que aí está – flagrantemente inconstitucional, conforme veremos nas próximas semanas – jamais poderia estar dizendo o que estou dizendo aqui, sob pena de ser considerado homofóbico. Onde vamos parar? Pois, nos termos em que estamos, o normal virou anormal e o anormal virou o normal.
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Colaboração: Uziel Santana (Mestre em Direito pela UFPE e professor da UFS – ).
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Fonte: Correio de Sergipe


Veja: parte 2 - parte 3 - final ..
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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

PL 122/2006: SENADORES MAGNO MALTA E MARCELO CRIVELLA SOBRESSAEM REPRESENTANDO PROTESTANTES

De Congresso em Foco

Cruzada contra a Lei da Homofobia

Evangélicos querem excluir “orientação sexual” do projeto que torna crime preconceito contra homossexuais. Para senador, proposta legalizará pedofilia

Edson Sardinha

"Acostumados a conquistar fiéis com a oratória, pastores evangélicos querem agora alterar algumas palavras para impedir que a discriminação contra homossexuais seja tratada como crime, passível de até cinco anos de prisão, conforme prevê projeto de lei que deve ser votado na próxima quarta-feira (31) pela Comissão de Direitos Humanos do Senado.
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Depois de fracassarem na Câmara, onde não conseguiram evitar a aprovação da proposta em novembro do ano passado, os religiosos mudaram de estratégia. Em vez de proporem aos senadores o simples arquivamento do projeto, defendem uma versão mais amena para evitar, segundo eles, que a nova lei atente contra a liberdade religiosa.
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O texto que está nas mãos dos senadores amplia as leis que já proíbem a discriminação – mas que hoje se restringem a raça, cor, etnia, religião e procedência nacional – para também tipificar como crime o preconceito por “gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero” (veja a íntegra do projeto).
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Sem acordo
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Encampada pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), a proposta dos religiosos pretende incluir na nova lei apenas a discriminação por “sexo”. “Nesses termos, não há acordo”, avisa a relatora do projeto, senadora Fátima Cleide (PT-RO). “Isso mata o projeto”, justifica.
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Em uma última tentativa de acordo, Fátima vai receber hoje (29) um grupo de pastores evangélicos capitaneados por Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do fundador da entidade, Edir Macedo. Eles querem convencer a relatora a rever o seu parecer, favorável ao projeto apresentado na Câmara em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP). O texto só não foi votado semana passada por causa da intervenção do senador, que pediu mais tempo para analisar o relatório de Fátima.
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Para Crivella, o projeto relatado pela petista é inconstitucional e vai contra as liberdades individuais. “Concordo que é preciso garantir os direitos humanos dos homossexuais e acabar com o preconceito e a discriminação. O problema é como fazer isso sem que se fira o direito de liberdade de culto, expressão, fé e opinião”, afirma ao Congresso em Foco.
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Na opinião do senador, o Projeto de Lei 122/06 é rigoroso demais e prejudica a pregação religiosa. “Não pode haver crítica. Não se pode falar nada, porque o projeto considera isso incitação ao ódio. A lei não pode ser radical”, critica. “Querem proibir o pastor de pregar. Não podem achar que é agressivo o que a bíblia diz. A bíblia diz que é pecado. A bíblia diz que adultério é pecado, mas nem por isso as pessoas saem às ruas apedrejando adúlteros”, acrescenta.
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Alterações
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Além de excluir o termo “orientação sexual” da lei contra a homofobia, em seu voto em separado, Crivella também elimina pontos considerados inaceitáveis pelos pastores evangélicos. O mais sensível deles, na visão dos religiosos, é o que prevê até três anos de prisão para quem “impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência (de homossexuais) em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público”. É o caso, por exemplo, dos templos religiosos (leia mais sobre o projeto).
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Outro dispositivo excluído pelo bispo da Universal é o que torna crime “impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público” de homossexuais nos quais isso seja permitido aos heterossexuais. “Daqui a pouco vão fazer sexo debaixo das nossas janelas e não poderemos dizer nada, porque será discriminação, será crime”, protestou recentemente o senador Magno Malta (PR-ES), também pastor evangélico e o mais feroz opositor ao projeto no Senado.
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Crivella também exclui, em sua proposta, o dispositivo que prevê até cinco anos de reclusão para quem recusar, impedir ou prejudicar a entrada e a ascensão de homossexuais, em função da orientação sexual, em “qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional”.
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“Os homossexuais também têm de aprender a lidar com a diferença de pensamento e opinião. O Estado não pode se meter na religião. Caso esse projeto vire lei, o pastor homossexual não vai poder ser demitido. Os professores dos institutos bíblicos e das escolas dominicais também não, porque têm vínculo empregatício”, reclama o senador fluminense.
Inaceitável.
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Para o coordenador-executivo da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Igo Martini, a proposta defendida pelos religiosos é inaceitável e mantém o caminho aberto para a homofobia. “A gente quer saber de qual sexo ele (Crivella) está falando”, afirma, em referência à exclusão do termo “orientação sexual” do projeto de lei.
Na avaliação de Martini, a mudança proposta pelos evangélicos descaracteriza por completo o projeto original. “Assim não vai ter mais lei de combate à homofobia. Esse projeto não nos dirá mais respeito”, considera.
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“Se a homossexualidade é um pecado, na visão deles, não vamos interferir nisso. Não aceitamos é a violência. Se um bom pastor tem de ser expulso da igreja só porque se descobriu que ele é gay, é claro que isso é preconceito”, critica.
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O coordenador-executivo da ABGLT também denuncia a existência de uma espécie de campanha de contra-informação, promovida por grupos religiosos, para dificultar a aprovação do projeto de lei. “Estão criando fatos para convencer a todos de que queremos criar uma lei da mordaça. Não é verdade”, reclama.
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Bestialidade e aberração
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O exemplo mais claro disso, na opinião de Igo Martini, foi o pronunciamento feito há duas semanas por Magno Malta, no qual o senador afirmou que a criminalização da homofobia é o primeiro passo para tornar legais anomalias como a pedofilia e a necrofilia (atração sexual por cadáveres).
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"Qualquer indivíduo agora pode levar uma jumenta pra dentro de Casa, porque o Ibama só pune se for animais exóticos ou silvestres. A bestialidade de levar uma jumenta é uma opção sexual, ninguém pode dizer nada. Necrofilia, opção sexual”, disse o senador, em aparte a um colega (veja o vídeo com as declarações de Magno).
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Magno disse mais: “Minha preocupação agora é que hoje a pedofilia é tida como doença mental. No mundo espiritual, pra mim, isso é demônio. Mas se nós aprovarmos esse texto dizendo que não podemos discriminar a opção sexual, pra mim, legaliza a pedofilia. O pedófilo, sob orientação do advogado, vai dizer pro juiz que é sua opção sexual. Ele vai dizer ‘minha opção sexual, menina de sete ou nove anos’. Não poderão ser tratados como loucos ou criminosos”.
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Para Magno Malta, o PLC 122/06 é uma “aberração” e institui uma inusitada ditadura no país. “Proponho aos senadores que ele morra no ninho. Não sei nem por que passou na Câmara. Da maneira como está posto, estamos instituindo uma ditadura homossexual no Brasil”, declarou.
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“Você não pode discriminar o gesto afetivo. Eles podem se beijar no banco da igreja. E o padre não pode dizer: não beijem aqui, isso aqui é uma igreja. Está discriminando”, emendou. Procurado pela reportagem na última sexta-feira, o senador não foi encontrado porque estava em missão oficial pela Amazônia.
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Constitucionalidade
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Considerado o mais radical opositor no Senado pelos integrantes do movimento gay, Magno Malta quer que o projeto de lei contra a homofobia seja analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos, onde deve ser votado nesta quarta-feira (31).
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A um grupo de evangélicos, o senador informou na semana passada que tem o aval do presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), para relatar a proposta na comissão. A informação, no entanto, não foi confirmada pela secretaria do colegiado. Crivella adiantou ao Congresso em Foco que também é candidato à relatoria do projeto na CCJ.
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Para o senador Geraldo Mesquita Jr. (PSB-AC), titular da Comissão de Direitos Humanos e defensor do projeto, a discussão sobre o assunto ultrapassou o limite da racionalidade. “Essa bancada (religiosa) está equivocada. Não há qualquer cerceamento no projeto. Há um pouco de exagero e até um fanatismo das pessoas ligadas às religiões”, considera o senador, um dos coordenadores da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), composta por 222 congressistas".
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As condirações deste blogueiro

Assinalando outra vez: o texto acima é assinado por Edson Sardinha.

Como blogueiros, precisamos repercutir quem é quem e o quê acontece sobre o caso da PL 122/2006 até o seu desfecho. Dar ênfase sobre os passos dos políticos e passos dos jornalistas e onde escrevem.

Sugiro a reprodução deste texto, com o acompanhamento dos comentários de quem o reproduz (o blogueiro), assim como eu faço agora.

Na minha opinião, acompanhando o dia a dia sobre o assunto, PL 122/2006, os nomes dos senadores Marcelo Crivella e Magno Malta estão se sobressaindo.

Então é importante cada leitor evangélico se perguntar? O que está fazendo e de que lado está o senador em quem eu depositei meu voto? Ele está honrando o meu voto? Merece ser escolhido novamente nas próximas eleições por seu desempenho agora?


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terça-feira, 23 de outubro de 2007

PL 122/2006 – SENADORES VOTAM EM PLENÁRIO E ELEITORES NAS URNAS DO TRE

Segundo o site Urro do Leão, a Lei da Mordaça será votada nesta quarta-feira, 24/10/2007. O Projeto de Lei quer criminalizar o direito de culto e liberdade de expressão taxando como homofobia até o uso de citações bíblicas.

O PL 122/2006 será apreciado hoje na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa - CDH do Senado. Mas ainda havia outras três audiências públicas marcadas para a análise do projeto, porém a relatora decidiu passar por cima da agenda da comissão e colocar o assunto em discussão apesar disso. Existem na internet várias campanhas, líderes evangélicos conclamando o povo a enviar protestos e solicitações para que os políticos não votem à favor do projeto. Iniciativas válidas, sem dúvida.

Encontrei essas campanhas em sites, blogs e comunidades evangélicas no orkut. Entretanto, nós, blogueiros evangélicos e todos as pessoas envolvidas nessas campanhas, não podemos parar aqui. Usando a internet e todos os outros meios de comunicação disponíveis, precisamos exercer a cidadania, colocar holofotes e mostrar quem é quem lá no Senado Federal e Câmara dos Deputados. Há político que está eleito e se beneficiando das sombras. A mídia secular, impressa e audiovisual, parece não querer pautar vários assuntos, um deles é o PL 122/2006. Aproveitando essa situação os políticos amigos das sombras, eleitos, sentem-se livres para legislar em causa própria se esquecendo da maioria dos cidadãos brasileiros, não pensam em prestar contas aos eleitores.

Um exemplo: às portas das últimas eleições para as esferas federal e estaduais, determinado político tomou café no escritório do pastor, subiu no púlpito, usou o microfone para pedir votos... E foi eleito. No exercício do seu mandato concedeu entrevista para uma revista secular e criticou pastores que pedem dízimos e ofertas. Ora, o tal homem se esqueceu que o cafezinho e o Shure wire less são compras efetuadas através do exercício de fé dos irmãos que contribuem nas coletas de dinheiro da igreja?

Somos cidadãos com dupla cidadania, celestial e terrenal. Como blogueiros, é necessário manter bem avivada na mente dos nossos leitores essa condição, Por que não pensar em cobrir o dia a dia dos políticos também? Vamos publicar matérias mostrando quem nos representa bem e mal. A nossa ótica é a cristã e assim poderemos pôr o pensamento cristão sobre os assuntos seculares também. Proponho luz e sal às coberturas insossas da política brasileira.

O post termina neste parágrafo, mas o assunto continua.
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