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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O joio e o trigo

Por Valmir Nascimento Milomem

Outro dia ouvi um debate interessante sobre mídia e jornalismo. Um dos interlocutores disse o seguinte:

A mídia não sabe separar o joio do trigo.

O outro, por seu turno, respondeu:

– Sim, ela sabe. Tanto que acaba publicando somente o joio!

Aquela declaração ficou guardada em minha mente. Pensei, então, na forma como os meios de comunicação trabalham, voltados basicamente para a publicação do joio em detrimento do trigo. Em simples palavras, o foco principal é a publicação daquilo que não possui nenhuma utilidade pública; a produção de matérias cujo conteúdo não agrega valor algum para a sociedade, ou que, pior ainda, traz prejuízos para ela.

Um dos grandes exemplos disso é exatamente a abordagem feita pela imprensa secular acerca da Igreja e da fé cristã. É joio, somente joio! As manchetes, com enorme freqüência, são voltadas para denegrir a imagem dos evangélicos. São matérias sobre líderes, ofertas e, inclusive, sobre políticos religiosos que vacilaram na fé.

Obviamente que, em se tratando de fatos os quais a sociedade precisa tomar conhecimento, a publicação se torna necessária. Entretanto, a questão que fica é a seguinte: e trigo, ninguém publica? Por que não são publicadas matérias acerca daquilo que a igreja cristã faz na ou pela sociedade? Reportagens sobre as ações benéficas produzidas pelos cristãos?

Fé e família

Tais perguntas são necessárias ante a evidente importância do cristianismo evangélico para a sociedade. Vejamos, resumidamente, alguns desses benefícios apontados por Charles Colson (O cristão na cultura de hoje, CPAD).

Enquanto o Estado luta e gasta enorme soma de dinheiro em campanhas contra o uso e o tráfico de entorpecentes, e vê o crescimento estupendo da violência em virtude do uso das drogas, as pessoas que tiveram um encontro com Cristo, por outro lado, estão bem longe desse cenário. Inúmeros estudos descobriram uma relação inversa entre o envolvimento religioso, a dependência de drogas e o uso de bebidas alcoólicas. Mas isso é trigo, ninguém publica.

Também existe uma enorme correlação entre atividades religiosas e a não participação em crimes. Mais ainda, enquanto as penitenciárias possuem um sistema falido de reabilitação do criminoso, a conversão às verdades bíblicas promove a sua plena reabilitação para o convívio social. Mas isso é trigo, ninguém publica.

Diversos estudos descobriram que altos níveis de comprometimento religioso resultam em níveis mais baixos de depressão e estresse. Trigo.

A família é a razão de ser da própria sociedade. Se ela vai mal, a sociedade também o vai. Assim, estudos descobriram um forte ligamento inverso entre a freqüência à igreja e o divórcio. A fé cristã promove a união afetiva entre os membros familiares. Trigo.

Separar e publicar

Em conclusão, a fé cristã trabalha para restabelecer, por meio de Cristo, o homem à condição de imagem e semelhança de Deus e com isso minar as maiores causas dos problemas sociais, tais como violência, criminalidade, uso de drogas e desestabilização da entidade familiar, enquanto o Estado tenta remediar os efeitos dos problemas. A fé cristã vai ao núcleo de todas as mazelas o mundo: a alma do homem.

Portanto, trigo existe. E muito. Só falta separar e publicar!

Fonte: Observatório da Imprensa

Valmir Nascimento Vilomem é Presbítero da Assembleia de Deus; Graduado e pós-graduado em direito. Pós-graduando em Antropologia da Religião. É editor do blog E Agora, Como Viveremos?, criador do blog União de Blogueiros Evangélicos e da (com mais de 4.500 membros agregados).
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terça-feira, 13 de novembro de 2007

BLOG, O DIÁRIO VIRTUAL

BLOG, O DIÁRIO VIRTUAL

Às vezes, fico impressionado com a quantidade de informações que recebemos diariamente. TV, rádio, internet e até aparelhos de telefone celular funcionam como transmissores do que acontece de bom e de ruim no mundo. Décadas atrás, a informação se concentrava na mão de poucos privilegiados, que podiam fazer o que bem entendessem com seus veículos. Agora, essa ferramenta valiosa não é mais exclusiva de empresários endinheirados e bem relacionados. Com o advento da Internet e o surgimento de novas tecnologias, qualquer um pode expor seus pontos de vista sem a necessidade de se submeter aos interesses de quem quer que seja.

O blog é, sem dúvida, o fenômeno mais interessante dos últimos tempos na Internet. Apesar do nome esquisito, nada mais é que um diário, desses que a gente se acostumou a escrever em cadernos de capa dura e ler nas estantes das livrarias. Porém, seu conteúdo fica exposto em uma página na rede mundial de computadores. A idéia surgiu dez anos atrás e, aos poucos, cativou os usuários. Tanto que, atualmente, estima-se que existam mais de 120 milhões desses diários virtuais, com 120 mil novas páginas criadas todos os dias pelo mundo afora.

É gente de todos os credos e raças se manifestando sobre assuntos diversos como política, religião, esportes, negócios, gastronomia, poesia etc. Aí é que está o segredo do sucesso dessa ferramenta: a liberdade de expressão. Os blogs acabam permitindo aos mais velhos matar saudade do uso da língua, ao mesmo tempo em que abrem portas para os mais jovens desenvolverem o gosto pela escrita. Para se ter uma idéia, já existem até "blogueiros" que tiveram seu talento reconhecido por grandes editoras e hoje são disputados a tapas para publicar livros no mercado.

O interessante é que não custa nada manter um diário desses na rede. Basta ter um computador, uma conexão com a internet e fazer um cadastro num dos muitos endereços eletrônicos que oferecem o serviço. Aí, é só começar a colocar seus "posts" nome dado aos textos publicados nos blogs - sobre o que quiser, na hora em que desejar, sem ter de dar satisfações a ninguém. Só não vale baixar o nível e atacar pessoas gratuitamente. Primeiro, porque isso é desleal e não acrescenta nada a ninguém. Depois, porque você pode ser punido pela Justiça.

Os blogs são apenas um dos muitos benefícios que a Internet pode trazer à vida das pessoas. Graças à rede, já é possível conferir saldos e extratos bancários, conversar com os filhos no Exterior a custo zero, enviar e receber fotografias, pagar contas e manter a correspondência em dia com os amigos.

Muitos aposentados têm receio de ingressar nesse novo mundo, com a desculpa de que não possuem mais tempo e aptidão para operar um computador. Isso não é verdade. Tempos atrás, dizia-se o mesmo sobre a dificuldade de usar terminais eletrônicos nos bancos ou de colocar uma fita para assistir a um vídeo em casa. Hoje isso faz parte da rotina das pessoas, longe de ser um bicho de sete cabeças.

A tecnologia veio para ficar e não se pode virar as costas para as facilidades que ela nos oferece. Não tenha medo dessas novidades. Enfrente-as, de cabeça erguida. Com um blog, ou sem um blog, saiba que existe um mundo novo à sua espera. Que pode ser divertido a partir do momento em que você aprender a conhecê-lo melhor.

Milton Dallari é consultor empresarial, engenheiro, advogado e presidente da Associação dos Aposentados da Fundação Cesp. E-mail: .

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