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*Você conhece Lawrence Lessig?
A Wikipédia fala sobre ele o seguinte:
'Lawrence Lessig também conhecido como Larry Lessig (Rapid City, 3 de Junho de 1961) é um escritor norte-americano, professor na faculdade de direito de Stanford e um dos fundadores do Creative Commons[1] e um dos maiores defensores da Internet livre, do direito à distribuição de bens culturais, à produção de trabalhos derivados (criminalizadas pelas leis atuais), e do fair use.
Lawrence Lessig defende que a cultura seria mais rica se as leis que regulam os direitos autorais fossem mais flexíveis. Em seu livro Cultura Livre, mostra, por exemplo, como um lobby americano conseguiu junto ao Congresso daquele país aumentar o prazo pelo qual uma obra permanece "protegida", de modo a não permitir que inúmeros produtos imateriais (filmes, músicas, livros etc.) sejam usados para produzir novas obras. O autor menciona, entretanto, que a Disney, uma das participantes do lobby, teve a mesma conduta que tenta coibir aos demais, ao produzir histórias infantis como "Branca de Neve" e "Cinderela".
De acordo com sua proposta, Lessig disponibiliza alguns de seus livros para cópia e reprodução em seu site.'
Mas afinal qual a importância de tudo isso? Bem, se você produz algum tipo de conteúdo cultural (textos, imagens, músicas etc.), esta questão advogada por Lessig lhe interessa. E se você apenas 'consome' estes bens, a questão lhe interessa igualmente. Como já disse num outro lugar, a vanguarda do pensamento mundial se debate sobre este tema, e o futuro da própria internet, e mais, da cultura universal (absurdo? assustador?), passa pelo cerne desta questão. E a ficha ainda não caiu para milhões de pessoas, pois há muito$ interesse$ em jogo. Por isso minha insistência em propor este tema em meus blogs, aqui na UBE e em outros canais.
Na minha opinião* o livre compartilhar de informação é a forma mais cristã possível de socialização do conhecimento, tão cristã que é triste que não tenhamos sido nós a criarmos este conceito (embora a igreja sempre o tenha utilizado, de forma intuitiva).
Bem, o barco do futuro avança, e temos a opção, aqui e agora, de marchar ao lado da vanguarda, ou, como é infelizmente usual para nós cristãos, irmos à reboque, na cauda do foguete. E você sabe que não fomos chamados para a cauda...
Leia o livro, informe-se, e entenda a Revolução da Informação que nos cerca.
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*Todos os meus textos e fotografias, além dos que escrevi ou organizei, são liberados por uma licença Creative Commons.